Novo boletim atualizou número de vítimas; contagem inclui ageiros, tripulantes e moradores do bairro residencial atingido pela aeronave
Redação Publicado em 14/06/2025, às 08h19
O desastre envolvendo o Boeing 787 da Air India, ocorrido anteontem em Ahmedabad, no noroeste da Índia, já é considerado a pior tragédia aérea mundial desde 2014. De acordo com o mais recente balanço divulgado neste sábado, ao menos 279 pessoas perderam a vida. A contagem inclui ageiros, tripulantes e moradores do bairro residencial atingido pela aeronave logo após a decolagem.
Segundo informações readas por uma fonte policial à AFP, um total de 279 corpos ou partes de corpos foram encaminhados ao hospital local desde a tragédia. O número supera o balanço inicial de 265 vítimas, divulgado logo após o acidente. O voo 171 da Air India decolou na quinta-feira às 13h39 (horário local), com destino ao aeroporto londrino de Gatwick. Menos de um minuto depois, o avião emitiu um pedido de socorro e caiu sobre uma área densamente habitada.
De acordo com a RFI, a aeronave transportava 230 ageiros, incluindo 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense, além de doze membros da tripulação. Apenas um ageiro, que estava na parte frontal da aeronave, sobreviveu. Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de origem indiana de 40 anos, contou à televisão local que ainda não consegue acreditar que saiu com vida dos destroços.
No solo, pelo menos 38 pessoas morreram, segundo o novo levantamento. O Boeing caiu sobre um conjunto residencial que abriga médicos e estudantes de um hospital próximo, provocando uma grande explosão e um incêndio de grandes proporções.
O ministro do Interior da Índia, Amit Shah, afirmou que o número final de vítimas só será confirmado após a conclusão dos exames de identificação por DNA. Enquanto isso, as equipes de resgate e investigação seguem no local. Uma das caixas-pretas, o gravador de dados de voo, foi recuperada na sexta-feira. As buscas continuam para localizar o registrador de voz da cabine, que pode fornecer informações cruciais sobre os momentos finais da tripulação.
