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Quando se discute a possibilidade de vida fora da Terra, Marte é frequentemente a principal escolha dos cientistas, devido à semelhança com o nosso planeta
Redação Publicado em 05/11/2024, às 18h00
Quando se discute a possibilidade de vida fora da Terra, Marte é frequentemente a principal escolha dos cientistas, devido à sua semelhança com o nosso planeta. O bilionário Elon Musk, por exemplo, sonha em ser um dos primeiros a colonizar o Planeta Vermelho, com a ambição de levar mais de um milhão de pessoas até 2050.
Contudo, viver em Marte apresenta desafios significativos. As temperaturas podem variar de -120ºC a +20ºC, a atmosfera é quase inexistente e composta majoritariamente de gás carbônico. Além disso, a radiação é extremamente alta, resultante tanto da luz ultravioleta do Sol quanto de partículas de explosões solares e raios cósmicos. Assim, os humanos não conseguiriam abrigo.
Apesar desses obstáculos, muitos acreditam que os principais desafios tecnológicos e sanitários para missões tripuladas a Marte, que poderiam durar até três anos, foram quase todos superados.
Em entrevista ao UOL, Douglas Galante, pesquisador de astrobiologia do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e associado ao Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da USP, destacou que o ambiente marciano se assemelha ao da Estação Espacial Internacional (ISS).
No entanto, enquanto a viagem à ISS leva cerca de seis horas, a jornada a Marte pode durar de seis a doze meses, e os astronautas precisariam permanecer no planeta por pelo menos 15 meses até que a Terra e Marte se alinhassem novamente para o retorno.
Para lidar com a escassez de oxigênio e a atmosfera rarefeita, os cientistas estudam a possibilidade de extrair elementos das rochas marcianas para produzir os gases necessários em cúpulas ou estações, repercute o UOL.
Alguns pesquisadores afirmam que a temperatura em Marte pode ser o menor dos problemas, já que os humanos têm a capacidade de aquecer ambientes, agravando potencialmente o efeito estufa. Galante propôs uma abordagem mais limpa, que envolveria o uso de energia de fissão ou fusão nuclear, além de painéis solares mais eficientes e duráveis.
A falta de um campo magnético e de uma atmosfera espessa expõe Marte a altos níveis de radiação solar e cósmica, o que pode causar sérios problemas de saúde, como câncer. O pesquisador sugeriu que se abrigar em cavernas naturais poderia ser uma solução para evitar essa radiação.
Já existem tecnologias para desenvolver trajes e abrigos que protejam os astronautas da radiação, embora seja necessário aprimorá-las para serem mais leves e íveis.
Em caso de problemas de saúde durante a estadia de quase dois anos no planeta, exames detalhados poderiam identificar predisposições a doenças, enquanto lesões poderiam ser tratadas com recursos como gesso.
O sonho de explorar Marte continua vivo. A NASA e agências espaciais de diversos países estão atualmente realizando missões ativas no planeta, investigando seu ambiente e preparando o caminho para futuras missões tripuladas. No entanto, é fundamental considerar todos os prós e contras de uma empreitada tão arriscada.