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Última Ceia, cena queer e Mao Tsé-Tung: Mostra 'Andy Warhol: Pop Art!' apresenta artista muito além de Marilyn Monroe e das latas de sopa
Desde o início deste mês, a mostra Andy Warhol: Pop Art! ocupa dois mil metros quadrados no Museu de Arte Brasileira, em São Paulo. A exposição, que reúne mais de 600 obras do artista, conta com itens direto do acervo do The Andy Warhol Museum.
A exposição faz uma retrospectiva inédita pela carreira do artista, apresentando trabalhos de todas as fases de sua carreira — apresentado ao público um Warhol muito além dos retratos de Marilyn Monroe e das latas de sopa Campbell.
Conheça cinco curiosidades sobre a vida e carreira de Andy Warhol que são apresentadas em Andy Warhol: Pop Art!
Em meados dos anos 1950, Andy Warhol entrou para a indústria musical ao começar a criar capas de discos — atividade que se seguiu até sua morte, em 22 de fevereiro de 1987. O artista ainda se tornou empresário e representante da banda norte-americana The Velvet Underground.
Entre seus trabalhos mais icônicos, Andy produziu capas para artistas lendários, como The Rolling Stones, John Lennon e Diana Ross. Ele ainda criou retratos de personalidade como Liza Minnelli, Aretha Franklin e Michael Jackson.
Entusiasta do esporte e colecionador de arte, Richard Weisman contratou Warhol em 1977 para produzir uma série de retratos em serigrafia. Richard queria uma coleção que representasse as personalidades esportivas mais importantes daquela época.
Assim surgiu a série Athletes, a partir de uma seleção feita pelo próprio Weisman, que conta com nomes como o Muhammad Ali, Kareem Abdul-Jabbar, o rei Pelé e até mesmo O.J. Simpson. Warhol tirou todas as fotos pessoalmente, com uma câmera Polaroid Big Shot.
Em 1945, Andy Warhol publicou a série Ladies and Gentlemen, retratando a comunidade trans e drag de Nova York — grupos que raramente ganhavam espaço fora dos guetos urbanos. O artista reuniu retratos de 14 modelos, como Marsha P. Johnson — importante ativista do movimento LGBT+ da época.
Uma curiosidade sobre a série é que Warhol captou as fotos também com sua Polaroid Big Shot e as transferiu para serigrafia, como fazia com as celebridades. Uma forma de dar o mesmo glamour e reconhecimento artístico a quem era tão marginalizado.
A temática voltou aparecer na coleção Polaroid Self-Portait (in Drag), publicada entre 1980 e 1982, onde ele próprio aparece montado como uma drag queen.
O ano de 1984 marcou a volta de Andy Warhol às grandes pinturas. Naquele ano, o colecionador de arte Alexander Iolas comissionou uma série de pinturas e gravuras baseadas na Última Ceia, de Leonardo da Vinci.
Entre 1984 e 1986, Andy Warhol produziu mais de 100 pinturas da série, sendo que 22 delas foram expostas, em janeiro de 1987, em uma mostra em Milão que colocou Warhol face a face com Leonardo.
Um fato um tanto curioso é que as imagens da véspera da crucificação de Cristo fariam quase que uma profecia sobre o fim da vida e carreira de Warhol, que faleceu apenas um mês depois de voltar para Nova York.
Na década de 1970, Andy Warhol criou mais um de seus retratos icônicos: o de Mao Tsé-Tung, líder da revolução comunista da China. Mao fazia parte de sua coleção sobre políticos, líderes globais, ditadores e candidatos políticos. Aquela época, Mao ganhava destaque na mídia ocidental, principalmente após a visita de Richard Nixon à China, em 1971.
Com o retrato de Mao, Warhol fazia uma crítica ao crescente consumismo de todas as áreas nos Estados Unidos; e também achava um tanto quanto intrigante a ideia de que os americanos, imersos na lógica capitalista de consumo, pudessem colocar Mao como um ícone em suas casas.