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Notícias / Reino Unido

Empresas do Reino Unido testam semana de trabalho de 4 dias

Experimento durará seis meses e funcionários não terão salários diminuídos

Fabio Previdelli Publicado em 08/06/2022, às 15h59

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Desde a última segunda-feira, 6, milhares de funcionários britânicos aram a experimentar uma redução em suas jornadas semanais de trabalho. Afinal, por lá, cerca de 70 empresas adotaram uma rotina de quatro dias de expediente. A diminuição, porém, não interfere no valor pago aos trabalhadores. 

O projeto terá a duração inicial de seis meses e está sendo organizado por três instituições: duas sem fins lucrativos (4 Day Week Global e 4 Day Week UK) e uma que analisa o impacto do trabalho no bem-estar do trabalhador (a Autonomy). 

Além disso, pesquisadores da Universidade Cambridge, da Universidade Oxford e do Boston College analisarão dados coletados neste semestre para avaliar como a mudança afetou a produtividade dos trabalhadores e se a qualidade de vida do grupo também foi alterada. A expectativa é que os resultados sejam divulgados até 2023. 

Com o estudo, o Reino Unido fará parte da lista de países que adotaram uma maior flexibilidade no horário de trabalho durante a pandemia. Islândia, Nova Zelândia, Escócia e Estados Unidos são as outras nações que fizeram algo parecido, aponta matéria do The New York Times. 

“Depois da pandemia, as pessoas querem um equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal”, explicou Joe Ryle, diretor de campanha da 4 Day Week na Grã-Bretanha, ao periódico estadunidense. 

Elas querem trabalhar menos”, completou. 

As mudanças

No Reino Unido, o experimento mudará a rotina de cerca de 3.300 funcionários que atuam em bancos, na área de marketing, no varejo, em setores financeiros, de hospitalidade e em algumas outras funções. 

“Vamos analisar como os funcionários respondem ao ter um dia a mais de folga, em termos de estresse e esgotamento, satisfação no trabalho e na vida, saúde, sono, uso de energia, deslocamento e muitos outros aspectos da vida”, aponta a professora de sociologia do Boston College, Juliet Schor, principal pesquisadora do projeto.