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Manifestantes exigem reavaliação da Lei da Anistia e responsabilização de militares por crimes cometidos durante o regime militar
No momento em que o filme 'Ainda estou aqui' reacende a memória do engenheiro e ex-deputado Rubens Paiva, sequestrado, torturado e morto pela ditadura militar, o Levante Popular da Juventude realizou um protesto em frente ao prédio do general reformado José Antônio Nogueira Belham, acusado de torturar Paiva.
A mobilização, ocorrida na manhã da última segunda-feira, 24, no bairro do Flamengo, Rio de Janeiro, teve como objetivo pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a reavaliar a validade da anistia no caso de Belham e outros quatro militares denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo homicídio de Rubens.
Belham, então comandante do DOI-Codi do 1º Exército, foi apontado pela Comissão Nacional da Verdade como um dos responsáveis pela morte de Paiva nas dependências do departamento, em 1971. O processo, atualmente arquivado com base na Lei da Anistia, pode ser reaberto após a decisão do STF de reavaliar a questão.
Durante o protesto, manifestantes exibiram cartazes com fotos de Rubens Paiva e outras vítimas da ditadura, além de entoarem cânticos e palavras de ordem exigindo justiça. No asfalto em frente ao prédio, foi pintada a frase "Ainda estamos aqui", em referência ao livro de Marcelo Rubens Paiva, filho do ex-deputado, que inspirou o filme homônimo.
Bom dia, Zé Antônio! Como vai? Com verdade e justiça, a juventude está na rua e não vamos esquecer a ditadura!", entoaram os manifestantes.
Segundo 'O Globo', em um texto lido, os manifestantes chamaram Belham de torturador e exigiram que militares golpistas sejam expulsos das Forças Armadas e responsabilizados por seus crimes.
"Para escrachar José Antônio Nogueira Belham, ex-general, ex-chefe do DOI-Codi e torturador de Rubens Paiva! Nós não nos esquecemos! Nós não perdoaremos! Nós ainda estamos aqui, torturador! A Lei da Anistia não pode encobrir crimes contra a humanidade. Nós exigimos que os militares golpistas sejam expulsos das Forças Armadas e percam seus privilégios e benefícios. Que sejam responsabilizados pelos seus crimes. Justiça pro Rubens Paiva e para todas as vítimas da ditadura. Nós ainda estamos aqui", declarava o coro.