{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/modelo-colombiana-e-morta-dias-apos-mexicana-ser-baleada-ao-vivo.phtml" }, "headline": "Modelo colombiana é morta dias após mexicana ser baleada ao vivo", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/modelo-colombiana-e-morta-dias-apos-mexicana-ser-baleada-ao-vivo.phtml", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Faventurasnahistoria.com.br%2Fmedia%2Fs%2F2025%2F05%2Fmodelo-colombiana.jpg", "width":"1280", "height":"720" } ], "dateCreated": "2025-05-19T17:15:00-03:00", "datePublished": "2025-05-19T17:15:00-03:00", "dateModified": "2025-05-19T17:15:00-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Aventuras na História", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/static/logo/ah.svg", "width":"120", "height":"60" } }, "articleSection": "Not\u00edcias", "description": "Modelo colombiana é assassinada em casa dias após morte de tiktoker mexicana\u003B ambos os crimes são investigados como feminicídio" }
Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Mundo

Modelo colombiana é morta dias após mexicana ser baleada ao vivo

Modelo colombiana é assassinada em casa dias após morte de tiktoker mexicana; ambos os crimes são investigados como feminicídio

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 19/05/2025, às 17h15

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Maria José Estupiñan - Reprodução/Facebook
Maria José Estupiñan - Reprodução/Facebook

Dois feminicídios brutais ocorridos em menos de uma semana reacenderam o alerta para a violência de gênero que assola a América Latina. Em 15 de maio, a modelo e estudante universitária colombiana María José Estupiñan, de 22 anos, foi assassinada a tiros em sua residência na cidade de Cúcuta por um homem que se ou por entregador.

Dois dias antes, em 13 de maio, a influenciadora mexicana Valeria Márquez, de 23 anos, foi morta a tiros durante uma transmissão ao vivo em seu salão de beleza, no estado de Jalisco. 

Ambos os casos estão sendo investigados como possíveis feminicídios — crimes motivados pelo gênero da vítima —, e revelam um padrão crescente de violência contra mulheres públicas, mesmo em ambientes considerados seguros, como o lar ou o trabalho.

María José Estupiñan, aluna do sétimo semestre na Universidade Francisco de Paula Santander, foi atingida por diversos disparos enquanto estava em casa. Câmeras de segurança mostram o suposto atirador fugindo às pressas, enquanto a jovem grita por socorro. Ela não resistiu aos ferimentos.

Segundo autoridades locais, a jovem havia denunciado seu ex-parceiro por violência doméstica em 2018, e esperava receber uma indenização de 30 milhões de pesos (R$ 40 mil) como parte do processo.

"Ela era uma mulher jovem e empreendedora, com uma vida inteira pela frente. Mas esses sonhos foram interrompidos, como tantos outros neste país", lamentou Magda Victoria Acosta, presidente da Comissão Nacional de Gênero do Poder Judiciário Colombiano.

Outro caso

Já no México, Valeria Márquez foi surpreendida enquanto fazia uma live com seus seguidores. Dois homens chegaram em uma motocicleta ao salão de beleza da influenciadora. Um deles entrou, perguntou por ela e entregou um pacote com um porquinho de pelúcia — instantes depois, ela foi executada com tiros à queima-roupa.

Ela ainda estava sentada na cadeira com a boneca nos braços", relatou Denis Rodríguez, porta-voz do Ministério Público de Jalisco.

Segundo o 'Independent', a polícia mexicana acredita que os criminosos não conheciam pessoalmente Valeria, já que perguntaram por seu nome. "Ele era simplesmente o carrasco dela", afirmou Rodríguez. O crime também está sendo tratado como feminicídio.

Essas mortes reacendem o debate sobre a vulnerabilidade das mulheres latino-americanas, inclusive aquelas com visibilidade pública. Apesar de diversas legislações voltadas à proteção das mulheres, países como México e Colômbia continuam entre os que registram os maiores índices de feminicídio no mundo.

Segundo um relatório de 2023, ao menos 11 mulheres são vítimas de feminicídio todos os dias na América Latina e no Caribe.