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Descoberta mais recente teria identificado pilares e câmaras similares às localizadas anteriormente sob a pirâmide de Quéfren
Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 09/06/2025, às 20h00 - Atualizado em 12/06/2025, às 07h12
Recentemente, uma equipe de cientistas italianos afirmou ter descoberto uma nova estrutura subterrânea debaixo da pirâmide de Miquerinos, no Egito, que reforçaria a ideia da existência de um enorme complexo oculto conectando as três grandes pirâmides do planalto de Gizé — Quéops, Quéfren e Miquerinos. A informação foi divulgada recentemente e tem gerado forte reação entre arqueólogos tradicionais.
A descoberta mais recente teria identificado pilares e câmaras similares às localizadas anteriormente sob a pirâmide de Quéfren, anunciadas pela mesma equipe em março deste ano.
Utilizando tecnologia de radar de penetração no solo, os pesquisadores afirmam ter detectado sinais de estruturas a cerca de 600 metros abaixo da superfície, o que, segundo eles, indicaria a presença de túneis e compartimentos interligados entre as pirâmides.
Chegamos a uma probabilidade de 90% de que Menkaure compartilhe a mesma arquitetura de sustentação que Khafre”, disse Filippo Biondi, especialista em radar da Universidade de Strathclyde, na Escócia, em entrevista ao Daily Mail.
Segundo ele, os dados tomográficos revelam estruturas semelhantes a pilares com características consistentes entre as duas pirâmides. A equipe acredita que as pirâmides são apenas a parte visível de uma “megaestrutura” subterrânea que permanece oculta sob as areias do planalto de Gizé.
As estruturas detectadas sob Quéfren teriam mais de 600 metros de comprimento e seriam envoltas por formações em espiral. Já os elementos encontrados sob Miquerinos aparentam ter o mesmo padrão, porém em escala reduzida, devido ao tamanho menor da pirâmide.
As descobertas, no entanto, ainda não foram revisadas por pares nem publicadas em revistas científicas. Ao Mail, o arqueólogo egípcio Zahi Hawass, conhecido internacionalmente por seu trabalho nas pirâmides, classificou as afirmações como “sem base científica” e criticou a tecnologia usada. Segundo Hawass, o radar de penetração no solo não possui alcance suficiente para identificar formações a tamanha profundidade.
Apesar das críticas, os pesquisadores seguem sustentando sua hipótese. Segundo Biondi, o projeto ainda está em fase de coleta de dados, mas há indícios de que a estrutura esteja relacionada a elementos naturais — como ar, água, fogo e terra — e teria sido construída por uma civilização muito anterior ao Egito faraônico.
Os cientistas sugerem que as construções possam ter sido feitas por uma civilização pré-histórica avançada, existente há cerca de 38 mil anos. Essa teoria contrasta com o consenso arqueológico atual, que estima que as pirâmides de Gizé tenham sido erguidas há aproximadamente 4.500 anos.