Imóvel pertence atualmente à viúva de Joseph Safra, milionário eleito em vida o homem mais rico do Brasil, e é inspirado em grandes palácios europeus
Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 25/11/2024, às 15h00
A mansão Safra, localizada no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, foi classificada como a 11ª maior residência do mundo em um ranking elaborado pela revista Architectural Digest, especializada em arquitetura.
Com mais de 11 mil metros quadrados de área construída, a propriedade ultraa o tamanho da Casa Branca, que ocupa a 12ª posição no mesmo ranking. No entanto, a mansão fica atrás de palácios famosos como o de Versalhes, na França, e o de Buckingham, no Reino Unido, classificados na 8ª e 7ª posições, respectivamente.
A residência pertence a Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, que foi dono do Banco Safra e, em vida, o homem mais rico do Brasil, segundo a Forbes.
Nascido no Líbano em 1938, Joseph Safra imigrou para o Brasil na década de 1960 para expandir os negócios da família, iniciados por seu pai, Jacob.
Ao lado do irmão Moise, ele liderou o crescimento do grupo financeiro que se tornou um dos maiores do país. Joseph faleceu em dezembro de 2020, aos 82 anos, com uma fortuna estimada em R$ 119,08 bilhões.
A construção da mansão foi concluída em 1995 e teve como inspiração o Palácio de Versalhes e os palácios de nobres romanos. Projetada pelo arquiteto francês Alain Raynaud, a residência conta com mais de 130 cômodos distribuídos em cinco andares, paisagismo assinado por Burle Marx e um heliponto.
Apesar de seu tamanho e imponência, pouco se sabe sobre os detalhes do interior da propriedade.
Após a morte de Joseph Safra, a família enfrentou uma disputa judicial pela divisão da herança. O filho do banqueiro, Alberto Safra, processou sua mãe e irmãos, acusando-os de diluir intencionalmente sua participação na holding do Safra National Bank para excluí-lo dos negócios familiares.
A disputa foi encerrada em setembro de 2023, com um acordo entre as partes que pôs fim a todos os processos judiciais e arbitrais. Os detalhes financeiros e outros termos do acordo não foram divulgados.
